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Passaportes de saúde, do Covid, de vacinação ganham força

Passaportes de saúde“, “Passaporte do COVID“, “Passaporte da Imunidade“, “Passaportes de vacinação”, independente do nome, o mundo quer que você tenha provas portáteis de vacinação, normalmente na forma de um aplicativo de smartphone ou código QR que pode ser escaneado.

O fato é que o passaporte de saúde já esta começando a ser implantados em todo o mundo e são um tema quente de debate no Brasil, Estados Unidos e na maioria dos países da Europa; mas permanecem sérias dúvidas sobre sua necessidade, como eles abordarão as questões de privacidade, bem como cumprirão as regulamentações de dados de saúde.

Os passaportes de saúde ou de vacinação, começaram originalmente como um meio de facilitar as viagens aéreas internacionais. Como muitos países estão exigindo prova de resultados de teste negativos do COVID antes de entrar no país, a tecnologia é um meio de tornar o processo de documentação mais simples para o processamento.

Os Passaportes de saúde e de vacinação

Passaportes de saúde, do Covid, de vacinação ganham força

Muitas dessas mesmas aplicações foram expandidas para incluir o status de vacinação, bem como os resultados dos testes.

No entanto, as preocupações do consumidor com a tecnologia começaram aumentar à medida que os casos de uso propostos se expandiram para incluir ginásios, estádios esportivos, academias, teatros ou shows de música, campus universitários ou locais mais frequentes, como restaurantes e fast-foods.

Enquanto o debate ferve em torno dos passaportes de saúde, a pergunta permanece a mesma: os pessoas, os países, o mundo está pronto para implementar esse tipo de sistema restritivo?

Pesquisas recentes mais recentes abordando o assunto estão ajudando esclarecer qual a disposição atual de governos e instituições privadas, bem como do público em geral, para adotar esse tipo de tecnologia de visto.

Além disso, essas pesquisas tem lançado luz sobre as atitudes existentes dos consumidores em relação à necessidade de certificação de vacinação em alguns casos e outros nem tanto.

Leia até o final para saber mais sobre como passaportes de saúde ou os certificados de vacinação podem afetar sua segurança pessoal e online.


Vacinação completa da população mundial

Milhões de cidadãos no mundo ainda permanecem sem ser vacinados. A vacinação completa do COVID-19, embora cresça a cada semana, ainda não atingiu a maioria da população mundial, longe disto, independentemente das medidas tomadas pelas administração governamentais para qualificar o máximo de pessoas possível.

Infelizmente, hoje, menos de 2% da população mundial é vacinada, de acordo com o New York Times. No Brasil o cenário não é diferente, de acordo com o Ministério da Saúde, menos de 20 por cento da população foi vacinada.

Segundo a pesquisa, uma parcela significativa de 65-75% de pessoas com menos de 35 anos nem mesmo teve acesso de receber as vacinas, dando aos passaportes de saúde uma utilidade relativamente limitada para ajudar a acelerar a “reabertura econômica”local e mundial.

Como o número de pessoas vacinadas no mundo é muito baixa, mesmo que todos os vacinados usassem qualquer tipo de prova ou tecnologia de “Passaporte de saúde” ou “Passaporte da Imunidade”, isso seria uma quantidade muito pequena de pessoas em comparação, por exemplo, com o volume total do tráfego aéreo mundial.


Validação para o cartão digital de vacinação

Atualmente, os estados e municípios estão usando cartões de vacinação fornecidos pelo governo para fornecer aos pacientes um registro de seu tipo de vacinação, datas e agência ou provedor de administração.

Mas esses cartões não pretendem ser uma “prova de vacinação” oficial em nenhum sentido – eles servem apenas para manutenção de registros e agendamento de pacientes. Contudo, apesar disso, ainda existe um comercio informal em crescimento falsificando esses cartões de vacinação.

Os registros oficiais de quem recebeu a vacinação completa estão sendo rastreados por agências de saúde estaduais, mas poucos estados estão fornecendo qualquer documentação de acompanhamento ou registros digitais que permitiriam a fácil transferência de informações para um aplicativo de passaporte de saúde mundial, por exemplo.

Daqueles que receberam injeções, apenas uma pequena fração recebeu algum tipo de registro digital confirmando seu estado atual de vacinação.

Os governos federais e estados ainda não criaram nenhum processo regulamentado em torno dos passaportes de saúde que permitam o compartilhamento simples, rápido e seguro do status de vacinação para terceiros.

Qual a opinião sobre os Passaportes da saúde

Qual a opinião sobre os Passaportes da saúde?

As opiniões sobre os passaportes de saúde estão divididas e tendem a variar dependendo da estrutura de quão obrigatórios eles serão, da sua compreensão dos casos de uso em potencial e do grau de privacidade que eles fornecerão.

Uma pluralidade (43%) apóia a ideia de passaportes de saúde para certificação de vacinação, mesmo que isso signifique compartilhamento de dados, enquanto 41% dos entrevistados se opõem a qualquer tipo de passaportes que prove saúde ou vacinação devido a questões de privacidade e 16% permanecem indecisos.

Os entrevistados com mais idade tendem a se opor mais aos passaportes de imunidade ou seja, de saúde, enquanto as gerações mais jovens tendem a ver o passaporte de saúde “apenas como mais um aplicativo” facilitador de acesso.

Indo além, muitos daqueles na “categoria de indecisos” simplesmente querem mais informações sobre como esses programas de passaportes devem ser implementados.

Muitos não se opõem à princípio, mas atualmente eles não têm ideia (como o governo) de como esses passaportes da saúde acabarão funcionando e qual o benefício real deles ou serão apenas mais uma burocracia internacional.

O fato é que sem um banco de dados federal ou internacional centralizado de registros de vacinação, certos “passaportes de vacinação” podem ser difíceis ou até mesmo impossíveis de serem usados sem algum tipo de padronização de confirmação da vacina entre os municípios, estados e os mais interessados, os países.

O público em geral pode temer que, para aumentar a complexidade, alguma divulgação pessoal para terceiros sobre o status de vacinação para confirmar esses dados para gerar esses “passaportes” possa entrar em conflito com os regulamentos federais da HIPAA no caso dos Estados Unidos.Em última análise, a questão que precisa ser abordada é: “como o status de vacinação é compartilhado de forma segura?”

Compartilhar dados dos cartões de vacinas online

Apesar do fato de os cartões de vacinação não funcionarem como um status de prova de vacinação portátil, isso não significa que as informações neles incluídas não sejam valiosas, inclusive para golpistas.

Golpes envolvendo dados de vacinação roubados já estão surgindo. Cartões falsos podem ser comprados por um determinado preço, e os pesquisadores acreditam que haja pelo menos 1200 anúncios de cartões de vacina falsos, certificados de vacina, e resultados de testes COVID na dark web.

Seu passaporte para a liberdade! Resultados de teste COVID-19 falsos e certificados de vacinação oferecidos em Darknet e fóruns de hacking.

As agências de saúde pedem aos pacientes vacinados que parem de compartilhar seus cartões de vacina nas redes sociais.

Um cartão de vacina inclui informações pessoais confidenciais, o número do lote da vacina, o local de vacinação e a marca usada. Esta informação por si só poderia ser usada para criar cartões de vacinação falsos, potencialmente invalidando um documento legítimo.

Mesmo que um ladrão de identidade não obtenha todas as suas informações no cartão, ele tem potencialmente peças suficientes do quebra-cabeça para iniciar várias formas de fraude direcionada – combinando as informações que eles têm com as disponíveis em sites de corretores de dados para criar um perfil mais rico de sua identidade.

Um hacker pode então iniciar um esquema de phishing usando esse perfil mais robusto ou iniciar tentativas de assédio online/no mundo real.

Preocupações com a privacidade ainda persistem

Conforme mencionado em nossa cobertura anterior sobre o assunto, as preocupações com a privacidade em relação aos passaportes de saúde permaneceram altas.

Algumas dessas preocupações foram validadas por eventos recentes, como uma violação recente dos reguladores de saúde europeus que resultou no vazamento online de dados de vacinação.

O setor de saúde continua sendo o principal alvo dos hackers, devido à alta concentração de informações pessoais que essas instituições gerenciam, com grau relativamente baixo de protocolos de segurança e privacidade em comparação com outras áreas do setor privado.

Vale mencionar, que alguns órgão também tem feito alertar recentes aos consumidores sobre uma crescente investida com scans cada vez maior de golpes relacionados ao COVID – muitos dos esquemas oferecem kits de teste falsos, curas para o COVID-19, muitas vezes visando principalmente os idosos e pessoas carentes.

Aqui no o diario estaremos atentos a todas as novidades sobre o passaporte da saúde